08/08/2009

Meu próximo passo: escrever um livro


Apesar da minha formação jornalística, escrever de forma obrigatória [e a coisa que menos gosto de fazer, por isso criei este blog. Gosto de escrever e já que não ganho dinheiro fazendo por obrigação, faço porque gosto e gosto de escrever sobre assuntos que me instigama discussão e um deles é pauta p/ muitas horas de debate: rádio.
Quem me conhece sabe que já fui mais 'rixa' com o assunto,mas ás vees é melhor colocar os pontos de vista de forma acadêmica (leia-se elitista) para ser ouvido do que bater-boca em botequim. Resolvi fazer isso de forma coordenada: escrevendo um livro. A questão é: qual é o tema para tal obra ilustre?

Tatuagem: porque fazemos?


Adoro tatuagens. É uma forma de você mostrar um pouco mais de sua personalidade. Usar o corpo como outdoor, desde que com um certo bom-gosto. Tenho 2 e quero fazer mais, porém desde que me converti ao cristianismo, digamos que a dúvida que rola é: se o corpo é templo do Espírito Santo, devemos fazer uma marca para sempre em nosso corpo? Lendo e pesquisando as escrituras sagradas, mais conhecida como Bíblia, vi que o úncio ponto onde cita o sobre tatuagem ou sobre marcas no corpo é no livro de Levítico 19:28 que diz " Pelos mortos não darei golpes na vossa carne; nem farei marca alguma sobre voz.Eu sou o Senhor".Na época em que foi escrito o Velho Testamento, o livro de Levítico trazia regras para o povo judeu: desde normas de higiene, educação, moral e o que era ou não agradável a Deus e era hábito desses judeus marcarem seu corpo com tatuagens como forma de luto por pessoas e entes queridos que morriam e isso era condenado por Deus. O fato é que hoje as pessoas se tatuam por diversas razões, seja sentimentais, vaidade ou mesmo moda, menos por causa de uma morte, acho.
E o que dizerde algumas igrejas que permitem a tatuagem desde que seja consagrada ao Senhor? Bola de Neve, Renascer e tantas outras permitem e alguns acham que o corpo com tatuagens que declamam a sua Fé ajudam a evangelização de novos pessoas. Será? Bom, no meu caso a tatuagem que quero fazer não tem nada a ver com minha Fé, mas principalmente com aquilo que faz meu corpo se mover: a música. Notas musicais me fascinam pela sonoridade que pode ser representada em traços, porque fazem mexer meu corpo e porque música é paixão que não acaba. Não dá p/ se arrepender e nem parar de dançar. Todo mundo tem sua música, ou a suas trilhas sonoras e eu tenho as minhas.E eu quero fazer não é pelos mortos, mas para manter a música viva, no corpo e na mente.

07/08/2009

Os anos 80 que não tem fim


Muitos já sabem mas eu produzo um programa de puro flashback que é mais um almanaque musical do que propriamente um programa de música chamado 'Classe A' que é distribuído por uma produtora aqui de São Paulo p/ emissoras em todo o país e estes dias andei 'zapeando' algumas radiowebs em busca de novidades e tenho por hábito ouvir muito a antiga 'Classic Pan', que particularmente é uma das poucas rádios que ouço na internet e acabei 'descobrindo' por assim dizer que a Jovem Pan mantêm no ar algumas outras rádios bem interessantes. Neste link http://webradiofm.virgula.uol.com.br/ é possível ouvir diversas emissoras, mas o que me chamou atenção foi que posso ouvir a rádio que eu cresci e que serviu de inspiração p/ um dia ter a decisão de ser locutora, que é a JP 80 e a JP 90, são emissoras que tem as vinhetas, os sons, paródias e até os programas de humor da época como o Café com Bobagem. Ainda tenho alguns deste momentos gravados em K7, mas o melhor é ouvir remasterizado pela internet. Melhor do que isso, a Jovem Pan podia ampliar a rede Classic Pan, que acredito ser uma grande aposta em um segmento e público que tem poucas opções em SP onde hoje só tem Alpha e Antena 1. Eu me candidato a fazer parte deste time.
Sempre é bom relembrar os melhores anos de sua vida. É o que faço e ainda bem que isso é possível. Graças a tecnologia.

Mente Perturbada


Esse é um post bem diferente do que estou habituada a fazer por aqui no blog e resolvi usar ele como um divã onde posso 'despejar' tudo aquilo que me faz passar mal. E eu estou passando mal, passando mal porque tem uma série de sentimentos que me pertubam e aqui é o melhor lugar p/ deixar tudo isso.
Falar de scolhas profissionais sempre foi muito fácil p/ mim, mas nas últimas semanas ouvi perguntas do tipo: "ué, vc não é jornalista? E porque vc não exerce???"
Nas últimas semanas andei fazendo algo bem diferente do que escolhi profissionalmente. Atualmente faço um frila na área de biblioteconomia, que particularmente achei que seria bom p/ ganhar uns trocos. O bom é que eu trabalho com livros, o que sempre é algo fascinante pois os livros mesmo em silêncio dizem mais do que qualquer outra coisa.
Quando escolhi a carreira de jornalista, me disseram que era uma perda de tempo; que o mercado era um lixo, que a panela era grande, que tinha que conhecer alguém, blá, blá, blá. Quis pagar p/ ver e o resultado: pago até hoje o sapo de estar com um pé dentro e outro fora do mercado.Nunca consegui meu real espaço como repórter de rádio, que era o meu objetivo à princípio. Minhas atividades jornalísticas se resumem à coluna que faço em um site sobre rádio e a este humilde bloguinho.
Anos depois, decidi apostar em uma área que alguns colegas do meio disseram que daria certo, afinal a oferta era pouca e a procura graaande; então o curso de locução veio como ar fresco na minha caminhada profissional.Me tornei locutora profissional: me empenhei, treinei, cortei vícios com uma fono e enfim, corri atrás de rádios daqui de SP, as AM´s e FM´s da vida e....nada!de repente aqui em SP só se contrata "APENAS 3" vozes femininas e já que a preferência não era pelo meu trabalho, montei há 4 anos meu home-estudio e quando tudo ia muito bem, o número de locutoras no país que teve a mesma idéia pipocou e o trabalho ficou escasso querendo pagar qualquer dinheiro por um talento que é um dos poucos dons (bons, eu acho) que tenho, não cobrindo o custo do trampo em si.
Há quase 1 ano, resolvi apostar em outro 'nicho' de mercado que pode parecer estranho mas me ajudou em vários apéctos, principalmente de forma espiritual. Decidi fazer Pós-Graduação e em uma área que ninguém quase ousa em se meter: religião. Estou fazendo Pós em teologia afinal, qual jornalista neste país tem especialização em teologia sem ser proselitista?
Mas quando tudo parece estar mais ou menos definido na vida da gente, tive a oportunidade de trabalhar como bibliotecária de um acervo de mais de 5 mil livros. Achei que ia dar um certo trabalho, mas a idéia me pareceu muito boa, à princípio e me vejo lendo 1 livro praticamente por dia, de tanta informação que tenho por lá.
Aonde quero chegar com todo este roteiro p/ um filme deprê?
Quero entrar no filme e no livro do cachorrinho 'Marley'. Para quem assistiu, o dono do cão era um jornalista que em uma entrevista de emprego para ser repórter em um jornal ouviu a clássica pergunta: como você se vê daqui a 5 anos? E ele respondeu: quero estar em qualquer lugar fazendo o que gosto, feliz e com minha família, mas sempre evoluindo...
Toda minha vida profissional foi planejada e nada do que planejei saiu como eu quis. Nos meus trabalhos, apliquei meus conhecimentos mas não cheguei de fato aonde queria de acordo com o traçado inicial do meu chamado "projeto". O que quero fazer agora? O que você, caro leitor gostaria de fazer que lhe desse prazer e ainda ganhasse bem por isso?
A minha próxima idéia é abrir um Pet shop, morar em um lugar de clima quente e continuar, mesmo capenga falando no microfone de alguma rádio em uma cidade pequena, onde ainda possam valorizar os bons profissionais e ser amiga dos meus ouvintes.Será que consigo?